As gestantes também são público-alvo das campanhas anuais de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS). Os imunizantes indicados protegem tanto a saúde da mãe quanto do bebê. Os anticorpos são passados de mãe para filho por meio da placenta, durante a gestação.
O calendário de vacinação das grávidas prevê cinco vacinas: dTpa, dT, hepatite B, Influenza e Covid-19. Elas previnem os casos de coqueluche entre recém-nascidos, o tétano neonatal e a transmissão de hepatite B de mãe para filho na hora do parto. Também evitam quadros mais graves causados pelos vírus da gripe e da covid-19.
Dr. Eder Gatti, Diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, explica que a vacinação também possibilita a proteção coletiva.
Mas, segundo o Instituto Butantan, a desinformação sobre a segurança das vacinas tem gerado receio e reduzido a adesão à vacinação. Neste ano, por exemplo, segundo a instituição, o índice de gestantes vacinadas contra a gripe é de apenas 28%.
Dr. Jair Tabchoury, médico obstetra e ginecologista, recomenda que a desinformação deve ser combatida nos consultórios e por meio de campanhas.
Daniella Benetti é farmacêutica e servidora pública da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Ela está na vigésima quarta semana de gestação de seu segundo filho e reforça que ter a vacinação em dia é essencial para uma gestação segura.
O Programa Nacional de Imunizações do Brasil – um dos maiores do mundo -, disponibiliza as vacinas gratuitamente no Sistema Único de Saúde, e atendem às recomendações da OMS e são aprovadas pela Anvisa.
Agência Brasil