Um estudo liderado pelo Unicef, o Fundo das Nações Unidas para a Infância, defende mudanças na estratégia de comunicação para buscar maior engajamento das pessoas na luta contra as arboviroses.
Embora grande parte da população saiba que uma arma importante no combate à dengue, zika e chikungunya é “evitar água parada”, o estudo defende que é preciso mais.
Lançado nessa quinta-feira (24), com apoio da biofarmacêutica Takeda, laboratório presente em mais de 80 países, o texto aponta fatores que dificultam a parceria das comunidades, e também indica soluções.
Entre os obstáculos à prevenção do Aedes aegypti, mosquito transmissor, o estudo indica que, quem nunca teve essas doenças, tende a não acreditar na gravidade. E que as práticas de prevenção podem diminuir quando não há situação de crise, como uma epidemia.
Outro entrave são os custos financeiros, especialmente em locais mais vulneráveis, que dificultam ações como limpeza de caixa d’água e compra de repelentes, por exemplo.
Também foi levantado pelo Unicef que a falta de coleta regular e a presença de terrenos baldios estimulam o descarte inadequado de lixo, criando um terreno fértil para formação de criadouros.
Entre as ações que podem ajudar, o estudo indica a maior participação de organizações de bairro e de agentes de saúde.
A conclusão da pesquisa é que a combinação desses fatores gera impactos positivos no combate às arboviroses.
E destaca recomendações como redobrar esforços associados às ações preventivas, aumentar investimentos em infraestrutura e incrementar as políticas públicas voltadas para a prevenção.
O relatório completo pode ser acessado no site: www.unicef.org/brazil . Lembrando que nesse caso o nome “Brasil” deve ser escrito com z.
Agência Brasil