Os milhares de pacientes que procuram tratamento no Instituto Nacional de Câncer (Inca), no Rio de Janeiro, vão ter um polo para atendimento de excelência, desenvolvimento científico e inovação tecnológica. O contrato para a criação dessa nova estrutura foi assinado entre o Ministério da Saúde, o BNDES e o Inca. O investimento previsto é de R$ 1,1 bilhão, e vai contar com parceria público privada.
Além da reforma da atual sede do Inca, no centro da capital fluminense, serão construídos três prédios em um terreno vizinho, centralizando as 18 unidades do instituto em um campus que vai reunir áreas de alta complexidade, ensino e pesquisa.
O diretor em exercício do Inca, João Viola, destacou que nesse novo campus, a população que necessita terá melhor atendimento.
“A gente vai trazer para um endereço só. Isso vai facilitar muito, além de trazer uma economia. E tenho certeza de que a gente vai entregar para a população brasileira um grande projeto, em várias áreas, que vai realmente mudar o nível do trabalho que a gente faz. Antes de tudo é um projeto para a população brasileira mais carente, que mais precisa da saúde pública.”
Para a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o projeto reforça o compromisso com a saúde pública e o desenvolvimento nacional. Enfatizou ainda que os serviços assistenciais e médicos continuam sob responsabilidade dos servidores públicos, no âmbito do SUS, com atendimento público e gratuito, sob a gestão do Ministério da Saúde.
Já o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, declarou que, com a parceria, o Inca terá infraestrutura hospitalar de maior qualidade e com melhores condições de trabalho para os profissionais da saúde e de atendimento à população, com aumento na oferta de leitos de internação.
Agência Brasil
