A Secretaria de Saúde do Ceará reforça a importância das vacinas que protegem contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). O Programa Nacional de Imunização (PNI) dispõe de imunizantes que previnem contra as hepatites e o papilomavírus humano, mais conhecidos como HPV.
“Se você tiver dúvida se tomou a vacina da hepatite B ou não, é importante buscar a uma unidade de saúde, porque o profissional de saúde vai verificar no sistema de informação, uma vez que, hoje, nós temos disponíveis sistemas de informação que possuem o registro nominal da pessoa que tomou a vacina. Então, tem todo o histórico de vacinação. E para você que tem acesso aos aplicativos, existe hoje um aplicativo chamado Meu SUS Digital, onde o cidadão consegue identificar a situação registrada por meio do aplicativo”, orienta a coordenadora de Imunização da Secretaria de Saúde, Ana Karine Borges.
A vacina contra a hepatite B faz parte do calendário infantil de vacinação. O público-alvo são crianças, que devem receber até quatro doses nas primeiras 12 a 24 horas após o nascimento e, em seguida, aos 2, 4 e 6 meses de idade. Além da hepatite B, a vacina também garante proteção contra a hepatite D, já que o vírus da hepatite D depende da presença do vírus HBV, da hepatite B, para se replicar.
Já a vacina contra o HPV é ofertada em dose única para meninas e meninos na faixa etária de 9 a 14 anos. Além desses grupos, a vacina também é disponibilizada para pessoas em condições clínicas especiais, como indivíduos que vivem com HIV, transplantados de órgãos sólidos e medula, pacientes oncológicos de 9 a 45 anos, vítimas de violência sexual e usuários da profilaxia pré-exposição (PrEP).
Agência Brasil