O mês de janeiro marca a campanha de conscientização sobre o câncer cervical ou do colo do útero, promovida pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A doença é causada, em quase 99% dos casos, pela infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV), transmitido por contato sexual.
A prevenção primária contra o câncer cervical é feita por meio da vacina contra o HPV, recomendada para meninos e meninas entre 9 e 14 anos. Já a prevenção secundária inclui exames periódicos e o tratamento de lesões pré-cancerígenas, essenciais para o diagnóstico precoce da doença.
O câncer de colo do útero é o quarto mais comum entre mulheres. Em 2022, cerca de 660 mil casos foram registrados no mundo, resultando em 350 mil mortes. No entanto, quando detectado em fase inicial, esse tipo de câncer apresenta altas chances de cura. Em situações mais avançadas, o controle pode ser feito com cuidados paliativos.
Quase todas as pessoas sexualmente ativas entrarão em contato com o HPV em algum momento da vida. Na maioria dos casos, o sistema imunológico elimina o vírus. No entanto, em situações onde o HPV provoca o surgimento de células anormais, há risco de desenvolvimento do câncer.
A OMS recomenda que mulheres a partir dos 25 anos realizem exames de rotina para rastrear possíveis lesões. Além disso, sintomas como dor, sangramentos anormais e secreções devem ser investigados por especialistas. O diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de sucesso no tratamento.
Agência Brasil