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Boletim Epidemiológico das Arboviroses: 79 casos suspeitos de dengue registrados na 3ª Semana Epidemiológica de 2025

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) divulgou nesta terça-feira (21) o Boletim Epidemiológico das Arboviroses referente à 3ª Semana Epidemiológica, que abrange o período de 12 a 18 de janeiro de 2025. Durante esse período, foram registrados 79 casos suspeitos de dengue, dois de chikungunya e nenhum de zika.

Dos casos de dengue, dois foram confirmados e 77 continuam em investigação. Em relação ao chikungunya, não houve confirmação e dois casos estão em apuração. Já o zika não apresentou registros durante essa semana.

No total, nas três primeiras semanas epidemiológicas de 2025, foram contabilizados 212 casos suspeitos de dengue, com 14 casos confirmados e 34 descartados por critério laboratorial. Até o momento, 164 casos suspeitos de dengue seguem em investigação. Esses dados estão sendo coletados pelo Sistema Nacional de Notificação (Sinan).

Ações de combate e prevenção

A SMS continua com as ações do Plano de Enfrentamento das Arboviroses, em parceria com o Comitê Técnico Intersetorial das Arboviroses Urbanas, composto por diversos representantes da sociedade civil e entidades como o Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e de Endemias (Sindacs), o Ministério Público Estadual, o Núcleo Regional de Saúde, entre outras instituições.

A Secretaria reforça a importância da colaboração da população no combate ao mosquito Aedes aegypti. A eliminação de focos de água parada dentro de casa é essencial para evitar a proliferação do mosquito. Entre as medidas de prevenção, destacam-se o descarte adequado de lixo, a limpeza de caixas d’água e a eliminação de recipientes que acumulam água. A população também pode realizar denúncias de situações de risco ao Centro de Controle de Endemias pelo telefone: (77) 3429-7421.

Vacinação contra a dengue

A vacina contra a dengue, disponível nas unidades de saúde, é uma importante ferramenta de prevenção. Ela está sendo oferecida para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações devido à doença. A vacina ainda não foi liberada para a população idosa pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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