A gente vive dizendo que filho aprende rápido. E é verdade. Mas ninguém fala o quanto a mãe também aprende. E o quanto a gente se vira, se reinventa, cria habilidade atrás de habilidade… sozinha.
Você já parou pra contar quantas funções exerce por dia? Enfermeira, cozinheira, contadora de histórias, psicóloga, especialista em sono, segurança 24h, cantora de improviso, mediadora de conflitos, organizadora de rotina, responsável pelo emocional da casa toda. Isso sem contar as vezes que engole o choro, que sorri cansada, que resolve o caos com um colo.
Mas o mais curioso é: a gente faz tudo isso e nem percebe. Naturaliza. Minimiza. Como se fosse “só ser mãe”. Como se fosse pouco.
Não é.
É muita coisa. É sobre habilidade, inteligência emocional, força, paciência, planejamento, jogo de cintura. É sobre crescer com os filhos. E mais: é sobre fazer isso mesmo quando ninguém reconhece. Mesmo quando ninguém ajuda. Mesmo quando o mundo só cobra.
Esse texto é um lembrete: olhe pra você. Repare nos seus esforços. Valorize as suas conquistas. Reconheça o quanto você é gigante.
Porque antes de qualquer reconhecimento externo, o que cura é o nosso próprio olhar. E você merece se ver inteira, com tudo que se tornou depois que virou mãe.