O Ministério da Saúde se pronunciou, por meio de nota, sobre o caso de pacientes que receberam transplantes de órgãos infectados pelos vírus da Aids, no Rio de Janeiro.
Diz o texto que, logo após tomar ciência, em setembro, de que havia a possibilidade de contaminação de pacientes transplantados, o ministério tomou, de imediato, uma série de medidas e recomendações à Secretaria Estadual de Saúde. Entre elas, localizar e notificar os demais receptores dos órgãos e tecidos do possível doador contaminado.
Também recomendou uma investigação em conjunto com a Vigilância Sanitária fluminense e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além de propor a revisão dos protocolos de todos os laboratórios do estado e municípios fluminenses.
A nota ainda diz que, desde setembro, o Ministério notificou formalmente os hospitais de referência onde os transplantes foram realizados, para que, em caso de confirmação dos casos, medidas imediatas de proteção e assistência especializada fossem adotadas para os pacientes e suas famílias.
Depois que o caso dos seis contaminados no Rio de Janeiro veio à tona, surgiram novas denúncias de erros do laboratório PCS Saleme, responsável pelos testes falso-negativos nos órgãos desses transplantados.
A dona de casa Tatiane de Andrade prestou depoimento na cidade da Polícia, na zona norte da capital, nesta terça-feira. Quando a filha de Tatiane nasceu em uma maternidade particular, ela foi avisada que a bebê havia testado positivo para HIV. A contraprova, realizada pelo PSC Saleme, confirmou a infecção de Tatiane.
Procurado para se pronunciar sobre este caso, o laboratório PCS Saleme não retornou nosso contato até o fechamento da matéria.
Agência Brasil