Saude

Infectologista diz que a prevenção é a melhor forma de evitar a dengue

O verão já está chegando e com ele o período de chuvas. E é justamente nessa época que os casos de dengue aumentam em todo o país.

A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que se reproduz em locais com água parada.

Para evitar o contágio pelo mosquito, os especialistas afirmam que adotar medidas preventivas é a melhor maneira de proteger a saúde.

O infectologista Antônio Bandeira explica que dentro do corpo o vírus da dengue penetra na corrente sanguínea e se multiplica em órgãos como baço, fígado e tecidos linfáticos. Após isso, os sintomas começam a aparecer: “Isso tudo se manifesta com sintomas que são febre, dores no corpo, dores nas articulações, dor de cabeça, especialmente mais atrás dos olhos, dor nas costas e também na pele, fazendo um monte de manchinhas vermelhas. Essa infecção dura, mais ou menos, de cinco a sete dias e, na imensa maioria dos casos, cura-se sem deixar sequelas”.

A servidora púbica, Rosângela Dias, de 52 anos, pegou dengue e conta que os sintomas da doença começaram com um leve mal estar. Ela achou que estava com gripe e só depois que os sintomas ficaram mais fortes ela procurou atendimento médico.

“Depois veio a febre não muito alta, e uma dor no meu corpo muito forte. Segurei por alguns dias e fui ao médico quando acusou dengue e por mais que parecesse que eu não estava tão ruim minhas plaquetas estavam baixas e a médica até se assustou um pouco. Eu tive que repetir o exame três vezes até as plaquetas subirem, então além do mal estar daquela daquele incômodo que te deixa incapaz de fazer as atividades normais eu tive que esperar as plaquetas voltarem ao normal”.

Para se prevenir, o médico diz que é importante ter cuidados como não deixar água acumulada em potes de plantas e pneus. Caso haja um aumento de casos na região onde a pessoa mora, ela deve usar um repelente de insetos, principalmente, nos braços, pernas e coxas. Vale lembrar, que o uso do produto deve ser reforçado em mulheres grávidas, pois a picada do mosquito pode causar microcefalia no bebê.

Segundo o Ministério da Saúde, pessoas de todas as idades podem contrair a doença, mas idosos e pessoas com, por exemplo, diabetes e hipertensão, têm maior risco de evoluir para quadros graves.

Dados do ministério mostram que, em 2024, o número de mortes pela dengue aumentou mais de cinco vezes. Até a primeira semana de dezembro, foram mais de 5 mil mortes pela doença. Em 2023, foram 1.117 mortes.

Com supervisão de Roberta Lopes, da Rádio Nacional em Brasília


Agência Brasil

Deixe um comentário