Saude

Sábado será Dia D de mobilização contra a dengue em todo o Brasil

O Dia D de Mobilização contra a Dengue acontece neste sábado em todo o país.

Agentes comunitários vão visitar as famílias para ajudar a conter o Aedes aegypti, mosquito que também transmite a zika e chikungunya.

Eles estarão uniformizados e identificados, segundo o Ministério da Saúde. E a principal medida é eliminar os focos de água parada, o que favorece a reprodução do inseto.

Por isso, é fundamental virar garrafas e recipientes de cabeça para baixo, tampar caixas d’água, tambores e cisternas.

Os vasos e pratinhos de plantas também precisam de cuidados: é necessário trocar a água com frequência e, para ela não acumular, é bom colocar areia.

Manter o quintal limpo também é essencial, evitando acúmulo de água em pneus, por exemplo. E o descarte correto do lixo é outra prática indispensável.

De acordo com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, essas medidas feitas pela população são importantes porque 75% dos focos estão nas residências.

Mas, o combate à dengue depende também das ações dos estados, do Distrito Federal e das prefeituras que também participam desse dia D.

Outras medidas importantes são: usar telas em portas e janelas, repelentes de mosquitos e vestir roupas que cubram todo o corpo para evitar as picadas.

E se você estiver desconfiado que está com dengue, a ministra orienta.

13-12-24 – OUSSAMA EL GHAOURI – DENGUE – SONORA 2

A ministra Nísia Trindade participa do Dia contra a Dengue neste sábado, às 10h da manhã, na Clínica da família São Sebastião no Caju, em São Cristóvão, no Rio de Janeiro.

Segundo o Ministério da Saúde, os recursos para o controle da dengue aumentaram em 50% em relação ao ano passado, chegando a R$ 1,5 bilhão.

Outras ações incluem controle biológico, com mosquitos que não conseguem se reproduzir, vacinação, testagem e distribuição de inseticidas.

O Brasil já registrou este ano mais de 6,6 milhões de casos prováveis de dengue, 300% a mais do que 2023 e o maior número da série histórica.

Na mesma comparação, a incidência da doença é quatro vezes maior, e as mortes confirmadas bateram recorde, com quase 400% de crescimento, passando de 5.900.


Agência Brasil

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