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Dia Nacional de Atenção à Dislexia chama atenção sobre condição

Dificuldade na escrita, leitura lenta, falta de concentração, troca de letras com sons parecidos. Essa foi a rotina de quase a vida toda do consultor de segurança da informação Kleiton Rodrigues, de 34 anos.

O diagnóstico só veio há um ano: dislexia. Um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta o aprendizado e aparece logo na alfabetização. A médica Ana Carolina Coan, da Academia Brasileira de Neurologia, explica que capacidade de aprendizagem e inteligência da criança é perfeita. O problema aparece na aquisição da linguagem e da escrita.

A estimativa é de que, pelo menos, 8 milhões de brasileiros tenham dislexia. Tanto é que neste 16 de novembro é o Dia Nacional de Atenção à Dislexia, para chamar a atenção para o assunto. 

E o diagnóstico nem sempre é fácil. Ana Carolina explicou que é preciso a análise de vários profissionais, relato de pais e amigos para se entender o que está acontecendo. E foi assim, juntando as pecinhas, que Kleiton Rodrigues entendeu o que acontecia com ele. Um ano depois de tratamento, ele fala que a vida está muito melhor.

Existe uma lei que prevê o acompanhamento de alunos com dislexia ou TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) na rede pública de ensino. No Distrito Federal, por exemplo, o serviço, composto por psicólogos e pedagogos, atua no ensino fundamental e médio. Só este ano, a rede pública do DF recebeu 815 alunos com diagnóstico de dislexia.


Agência Brasil

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