A Polícia Federal prendeu na manhã deste domingo (24) os irmãos Domingos Brazão (conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio) e Chiquinho Brazão (deputado federal, do União Brasil do Rio), apontados como mandantes do atentado contra Marielle Franco, em março de 2018, no qual também morreu o motorista Anderson Gomes. O delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, também foi preso, suspeito de atrapalhar as investigações.
A operação conjunta da Procuradoria Geral da República, do Ministério Público do Rio de Janeiro e da Polícia Federal foi deflagrada no início da manhã deste domingo,Os 3 mandados de prisão preventiva e 12 de busca e apreensão foram expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, informou que a operação para prender mandantes da morte de Marielle foi antecipada para evitar vazamento.
Os investigadores decidiram fazer a operação num domingo de manhã para tentar surpreender os suspeitos. Informações de inteligência indicavam que eles estavam em alerta nos últimos dias, depois que o STF homologou o acordo de colaboração premiada firmada entre a PF e o ex-PM Ronnie Lessa, acusado pelo assassinato da vereadora.
Ao aceitar o acordo de colaboração com a PF, Lessa apontou quem eram os mandantes e também indicou a motivação do crime. As informações foram confirmadas pela investigação.
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