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Secretário Municipal de Mobilidade Urbana é preso pela Polícia Federal em Conquista

O Secretário Municipal de Mobilidade Urbana de Vitória da Conquista, Lucas Moreira Martins Dias, foi preso pela Polícia Federal em Conquista na manhã desta segunda-feira (23). Ele é acusado de receber R$ 271 mil da organização criminosa investigada pela Operação Overclean.

A segunda fase da Operação Overclean foi deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta a segunda (23). Estão sendo cumpridos 10 mandados de busca e apreensão e 4 mandados de prisão preventiva com alvos de Brasília (DF), Salvador (BA), Lauro de Freitas (BA) e Vitória da Conquista (BA).

Entre os detidos, estão o vice-prefeito de Lauro de Freitas, Vidigal Cafezeiro (Republicanos), e o secretário de mobilidade e ex-chefe de gabinete de Vitória da Conquista, Lucas Dias, além de um agente da Polícia Federal.

Segundo o inquérito, Lucas Dias recebeu, em um único dia, 11 de abril de 2023, R$ 27 mil, por meio de 27 depósitos de R$ 1.000 cada. Os depósitos foram realizados por Clébson Cruz de Oliveira, apontado como operador do esquema e ligado aos empresários Alex e Fábio Parente.

Clébson, que já havia sido preso preventivamente na primeira fase da operação, cumpre atualmente prisão domiciliar. Ele é ex-funcionário da Larclean Saúde Ambiental Ltda., empresa que firmou três contratos com a Prefeitura em 2022, totalizando mais de R$ 3 milhões. A Larclean é apontada como peça-chave no esquema, que também envolve a Allpha Pavimentações, empresa controlada pelos empresários investigados.

De acordo com a Polícia Federal, a Larclean Saúde Ambiental Ltda. foi beneficiada por contratos superfaturados com a Prefeitura de Vitória da Conquista. Em 2022, a empresa firmou três contratos que somaram mais de R$ 3 milhões. Clébson Cruz, além de ser operador do esquema, já foi funcionário da Larclean e ex-sócio de Fábio Parente na Allpha Pavimentações e Serviços de Construções Ltda., outra empresa envolvida nas fraudes.

As investigações apontam que os recursos obtidos por meio dos contratos fraudulentos eram repassados para operadores do esquema, como Clébson, que, por sua vez, distribuía os valores a agentes públicos e outros beneficiários. A operação reforça o envolvimento de Lucas no esquema que beneficiava empresas como a Larclean Saúde Ambiental. Ele foi preso preventivamente e deverá responder às acusações enquanto as apurações continuam.

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